Em uma pobre casa de tábuas
A tinta que a cobria pelo sol queimada,
Gretada e com frestas escuras
Que davam à miséria interna
A visão de uma tarde ensolarada
Lá fora, a vida pulula em lençóis brancos
Um muro de limpeza, a presença da cor
Estendidos lado a lado com tantos outras
Roupas ao vento, com seu cheiro de flor.
Vidas se mostram ali, naquele arco-íris
Sustentado por arame retilínio
Um contraste claro, óbvio
A pobreza é monetária
Os cuidados maternos, eternos
E ao cair da noite lá estarão
Sentados em reunião
Os pratos cheios de quase nada
Sobre a limpa toalha bordada,
De outra mãe herdada.
Share |
A tinta que a cobria pelo sol queimada,
Gretada e com frestas escuras
Que davam à miséria interna
A visão de uma tarde ensolarada
Lá fora, a vida pulula em lençóis brancos
Um muro de limpeza, a presença da cor
Estendidos lado a lado com tantos outras
Roupas ao vento, com seu cheiro de flor.
Vidas se mostram ali, naquele arco-íris
Sustentado por arame retilínio
Um contraste claro, óbvio
A pobreza é monetária
Os cuidados maternos, eternos
E ao cair da noite lá estarão
Sentados em reunião
Os pratos cheios de quase nada
Sobre a limpa toalha bordada,
De outra mãe herdada.
Share |
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluirEste comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluirEste comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluirEste comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluir