As gotas deslizando pelo corpo suado
O prazer contido nesse corpo, quase sagrado
Cuida tua sede e teus desejos, desobediente
Chopp que te quero, claro, transparente.
Dias de sol e calor
Noites de corno e amor
Só tu, querido amigo
Me dá conforto e abrigo
Mesa suja em algum esquecido bar de cafetão
Ovos coloridos sobre o balcão, cuspe no chão
Ou refinado, simpático, da moda ou chique
Vem a mim o chopp, me vivifique.
Ora bolas, seres despreparados,
De pouca fé e desamparados.
Bebe logo e não me encha o saco
Ou pede e conta vai-te p´ro teu barraco.
E um viva àqueles bem-aventurados
Que ao sentar em um bar não se fazem de rogados
Pede logo dois, em prazer descarado
E danem-se os conselhos não solicitados.
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