11 de jul. de 2009

O Furor, O Prazer e A Dor


Desde que o mundo é mundo existem ao menos dois tipos essenciais de pessoas: as que dão e as que não dão.

Com o passar do tempo as coisas começaram a ficar mais complicadas, pois as variáveis inseridas nessa equação fizeram com que os resultados obtidos chegassem próximo ao infinito. "Dar ou não dar", diria Madre Thereza de Óh! Calcutá!

Dar, sempre melhor que receber, faz parte do cenário humano do bom viver. Por isso quando digo que vivem melhores aqueles que dão, é simplesmente por minha capacidade de observação (não vouyerismo, por favor) da natureza do ser enquanto pessoa.

Falando sobre dar, levo esta conversa para o campo da irrealidade do virtual. A internet aproxima pessoas com ideias paralelas. Mas o abuso do uso desta maravilhosa ferramenta nos leva a crer (lembrando sempre que toda ideia aqui exposta foi antes debatida entre id, ego, alter-ego e eu mesmo) que existe uma fatia enorme de pessoas que, por não ter a possibilidade de socializar e dar na realidade, escondem-se na internet sob pseudônimos e nomes esquisitos para "desopilar o fígado", destilando todo o veneno de sua vidinha sem graça para aqueles a quem possa por a mão (ou olhos). Essas, com certeza, não dão em nenhuma definição da palavra.

Pois então sigam os conselhos deste quase filósofo uterino e deem. Seja você do time de lá ou do de cá, deem o melhor de si às relações carentes que grassam pela internet e façam um chamego naquela pobre alma que tenta por todos os meios e maneiras chamar sua atenção. Porém, siga a premissa daquele ditado judeu que diz "Se der outra face, cobre em dobro" e com isso quero dizer que se te atiram uma pedra, seja gentil e carinhoso como uma manada de búfalas d´água no cio e mande a infeliz para a puta que pariu, mas não sem antes tentar conciliar. Ou seja apoie e afague, mas não seja burro de tomar patada e ficar quieto.

Sim, eu sei. Você, mente podre e despreparada, estava pensando em "dar" enquanto considerado o ato sexual. Mas sou uma pessoa de visão aberta e levo sempre minhas idéias para o lugar onde o Sol nasce, acalentando com singelos gestos de afeto e moral o mais pernicioso dos seres, tentando assim partilhar minha visão sóbria com quantos mais eu puder. Quem sabe alguém até acredita nisso? Lógico que existem aqueles que "só pensam naquilo". Esses, geralmente, são aqueles que nem lembram mais como a coisa funciona, morrendo de saudades dos tempos da dita dura, enchendo o santo saco nosso de cada dia com seu amargor em existir.



*(imagem afanada daqui)

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