Seguindo ao pé da letra, samba rock deveria ser uma mistura do clássico samba com o rock americano, certo? Errado, amigo... Totalmente errado.
O samba rock como vemos hoje evoluiu muito desde o seu início, em bailes de salão do subúrbio paulista (há controvérsias sobre essa origem). O que se pode ouvir nas melhores casas do ramo é o soul, swing, black music da melhor qualidade de cores fortalecidas pela mescla com o samba de gafieira. Mas essa introdução é apenas uma das muitas que você pode encontrar por aí.
Dentro dessa linha musical, há vários grandes nomes que vão de Ben Jor ao grande salve! salve! Simonal, passando inclusive por Tim Maia. Mas o exemplo que trago para ilustrar o ritmo é recente, a Comanches!.
Parido nas rodas de bambas do morro de Santa Teresa (RJ) e com uma formação elétrica (e eclética) peculiar, a banda toca composições autorais e clássicos do samba dos anos 60 e 70, temperados com o irresistível balanço black. No seu repertório incluiu pérolas de Jorge Ben, Wilson Simonal, Marcos Vale, Trio Mocotó entre outros.
Com influências que vão do samba de breque à jovem guarda, a banda traz seu novo show com as canções do seu CD “Sambas Elétricos”, que está em sendo finalizado nos Estúdios Ipiranga no Rio de Janeiro. Um CD para fazer o baile ferver,
Sérgio Pascolato (guitarra, voz), Pedro Selector (baixo, trompete, voz), Robson Riva (bateria, voz), Francisco Sartori (teclados, voz) e Sandro Lustosa (percussão) passeiam pelo samba-soul com muita propriedade e carisma em 90 minutos de um precioso apanhado dessa gente corajosa que eletrificou a Música Popular Brasileira.
Assista o clip de "Maverick 78" e veja se consegue ficar parado:
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