11 de abr. de 2011

Informação, telefone sem fio e as minhas anotações.

Por diversas vezes a imprensa errou, noticiando "inverdades". Péssimo, porque no momento atual vivemos em um mundo acelerado demais,  ficando cada vez mais difícil ter certeza quanto à veracidade da informação. Os seguidores da teoria da conspiração acreditam que a imprensa e os jornalistas fazem de propósito. Não penso dessa maneira... Até porque em um passado não muito distante, a vontade de manter um povo sem informação era do Governo, por exemplo,  que tem o poder. Até onde sei a televisão não comandava os rumos do País e não tem como aumentar nosso salário, mas talvez até tenha (revendo edição- embarcando na conspiração), uma vez que inúmeros políticos participam como sócios ou diretores de rádio, televisão e jornal. Abusando ainda mais dessa reflexão ( eu estou editando pela terceira vez esse texto) a comunicação e a política no Brasil são muito parecidas, uma vez que é feita por  famílias ou grupos bem fechados. Continuando nessa linha de raciocínio, quem deve comandar os rumos do Brasil são as distribuidoras de rádio-difusão e conteúdo porque você até poder criar um jornal, tente fazer chegar nas pessoas... Praticamente luta de Davi entre Golias. ( Eu poderia ter fodido meu texto, nessa parte da edição, mas vou arrumar) Falei pessoas? Ok, as pessoas! Tudo se resume ao produto final: pessoas. ( Caíram as teorias?). 
                A imprensa que existe para informar muitas vezes acaba desinformando, uma vez que nunca se sabe qual pedaço da informação "sobrou" para o leitor. Mesmo que a imprensa escreva: "erramos", a notícia vira meio que um telefone sem fio, cada qual com sua interpretação. Diferente do telefone sem fio, todos gritamos nossas interpretações hoje na internet e de uma história tem-se em torno de duzentas que nem se parecem.
                Respeito muito a profissão do jornalista e acredito  que, como nos blogs, os jornais acabam escrevendo o que a maioria da audiência quer ler. Ninguém perde suas horas para escrever um artigo que não terá leitor, afinal de contas um veículo de comunicação precisa de gente que comente, criticando de forma negativa ou positiva, mas que  cause manifestações. Faz algum tempo, ler jornal é algo que me deixa no mínimo irritada seja pela falta de relevância, seja pelo sensacionalismo da matéria. Parece que o assunto gasta e a velocidade de informação, como disse antes, permite que se erre algumas vezes. ( Retirei o exemplo que queria dar, porque já está gasto). O telefone sem fio é resistente, porque a mesma história que foi vista pelo meu cabeleireiro vai ser contada pelo açougueiro de maneira diferente. Uma pessoa sem um pingo de informação - E ainda existe - fica com aquela sensação de mais perdida que "cachorro em tiroteio" ouvindo tantas versões. 
                Daí que vi nesse domingo inúmeras pessoas reclamando das matérias na televisão e nos jornais, fica a pergunta: Alguém desligou a televisão ou deixou de ler o jornal? Não. Fica aquela sensação que a imprensa só está atendendo a sede da grande maioria do País, pois se fosse ao contrário não existiriam mais ou mudariam o modus operandi das redações.
                Toda vez que escrevo sobre esse assunto, poucas pessoas tem paciência para ler até o final; alguns surgem com argumentos furados de "assistir para atacar o inimigo", como se vivêssemos no Guerra nas Estrelas. Poucos são os que concordam. O que te tira do rumo é o que mais te coloca no caminho... A sociologia deve explicar ou a psicologia...Até porque o que mais se vê é gente gastando tempo, fixado fazendo algo que não gosta. 
                Programas da mídia são como  pessoas:  nos deixam mal quando são mentirosos, irritam e nos fazem ser  pior, mas nem assim evitamos participar. Nem tudo na vida funciona como a Arte da Guerra, manual lido por dez em cada dez políticos. Nem sempre é jogo de puxa-empurra, já que algumas vezes é só a vida --  aquela coisa que nos faz parar, sentar embaixo de uma árvore e imaginar onde o céu acaba. (Pronto agora fechou)
                 

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