9 de jan. de 2011

Um recado para a sanidade



Porque os loucos  fazem castelos de cartas que em um piscar de olhos se transformam em poderosos tijolos que não caem com um chute. E quem é louco de chutar tijolos? Pois te digo que além de chutar, consigo moer com o poder do pensamento e é mais fácil que ganhar um jogo de truco do gaudério da fronteira, mais fácil que enfrentar areia nos olhos em dia de tempestade, porque parece que a gente tem imã para atrair toda a areia para os olhos e não enxergar... Nada além da malandragem da duna.

Porque diziam que ele era louco por dizer sim, e a gente diz sim para tudo quando quer. Arrisca, petisca, dança e tomba tipo pássaro morto por raio no chão... Mas diz sim. Vive mais que a própria linha da vida aguenta e desgasta a maldita cartomante que disse: "não vai dar certo!" A gente rivaliza com o tempo, e destruiu a distância, sim... A gente descobriu que toda manhã é tempo de dizer que ama e ama mais que a boca aguenta e o dia permite. A gente ama.

E a gente escutou muito que estávamos loucos, porque viver dentro do conforto do que acha que construiu é lindo, começar de novo, os mesmos erros? As pessoas que se tornam todas insuportáveis com a convivência? Tudo de novo? Pois, diariamente a gente provou que a teoria é diferente da prática! E se dane manual de instruções para a vida, para os relacionamentos... Danem-se todos os fodidos que garganteiam saber como funciona o amor e os relacionamentos. Danem-se os prejudicados pelo convívio, pela falta de compatibilidade e os que odeiam a rotina. Façam terapia!

E se ser louco é amar e construir castelos improváveis de cartas que se transformam em tijolos, sou louca... E sou louca de pedra, varrida, doida completa... Tão maluca e assumida que fico feliz em ter encontrado alguém mais maluco que eu: tu meu, David. Te amo e arrisco, furando todos os ditados que dizem: "nunca diga..." Pois eu digo: Me apaixonei por ti, para sempre.

( Comemoração adiantada de aniversário de escovas de dentes juntadas. Quem conta? )

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