17 de nov. de 2010

Saxofone, livros e fecho éclair

Sempre gostei de instrumentos musicais! Quando eu era pequena aprendi a tocar piano, depois de um tempo, fiz aulas de canto e técnica vocal... Daí descobri o saxofone.  Comprei um saxofone tenor e fiz aulas para aprender a tocar, nunca imaginei que conseguiria ter habilidade para um instrumento de sopro, mas por incrível que pareça, eu tinha. Hoje, o saxofone tenor está guardado em cima do armário, por pura preguiça em administrar meu tempo, não fiz mais aulas... Abandonei  o saxofone e olho todo dia para ele pensando: " Um dia ainda volto a tocar."
Quando a gente descobre que pode fazer algo e não faz é por preguiça... A maldita preguiça que quando se instala não abandona. Eu sei que posso, mas não faço. Tocar saxofone, não é fácil... Mas não continuei treinando mais a habilidade que tinha.
E tudo que a gente aprende, vira a "teoria da bicicleta"... Não esquece é só pegar e sair andando. Quem sabe um dia tiro meu saxofone do castigo eterno do armário?

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Terminei meu segundo livro, e toda vez que termino algo que comecei, lá está o saxofone me olhando para apontar: "Eu, estou por aqui!" O livro está lindo e você pode saber mais sobre ele no meu site http://www.leticiacoelho.com.br  ou no site da editora http://www.editoranovitas.com.br
É bem diferente do  primeiro, creio eu, mais trabalhado. Além das poesias, tem fotos do dia-a-dia... Que captam o sentimento, o meu, de poeta.
Já contei que sou poeta? Pois, sou. E toda poesia que termino, me faz lembrar do piano, saxofone e o canto. Não é nem sentimento de frustração é auto-sabotagem mesmo.

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Queria eu, escrever contos como o David ( http://www.davidnobrega.com.br ) , acabei de ler o livro dele depois de impresso. Não tenho habilidades para contos, começo bem e corro no final. Um atropelo literário e toda vez que abandono um conto por pura falta de paciência, lá está na lembrança meu saxofone em cima do armário que é o exemplo da preguiça e falta de treino. Mas com os contos é diferente... Posso treinar mas não tenho competência.
E li o livro inteiro, livro que foi escrito no escritório ao lado. Como alguém consegue escrever o conto o "Palhaço" e o "Milagre"? Sou fã, adorei! Ficou na coleção de livros que não desgrudo e que guardo como bíblia. Meus livros surrados, sublinhados e sagrados do Augusto dos Anjos, Kafka, Poe e David.

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 Já pensaram na capacidade de criar besteira que temos? Pois ontem no twitter fiquei divagando sobre a palavra Fecho éclair ( que deveria ser pronunciada só por franceses) , porque não gosto dela, não é sonora e não combina, tenho cisma!

 - O Fecho éclair e primo irmão da Janete Clair. Fundaram a revista Marie Clair. A comunicação com as mulheres foi tão grande que resolveram investir na dona de casa e criaram a Tapeware.  ( Eu precisava escrever essa besteira aí, porque ontem eu e David ficamos criando histórias para o Fecho éclair... Para criar simpatia com a palavra. Passo a bola para ele, que vai contar sua própria versão do Fecho éclair.) -

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Entre saxofone abandonado, livros terminados e fecho éclair não compreendido, fica a capacidade... Habilidade em captar a essência. Entendeu? Não, é certo que não! Justamente porque o fecho éclair está fora de contexto do meu texto. É assim com fecho éclair... Quando ele aparece fica perdido, não encaixo em nada, prefiro zíper. Zíper facilita a vida, já o fecho éclair, não.

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