19 de out. de 2010

A minha cara de babaca!

Eu tenho cara de babaca, pois ainda acredito nas pessoas. Me conte sua injustiça... Vou lá e defendo, usando meu nariz de palhaço que deve cair bem. Também sou boazinha: minta, invente história, pois eu acredito, afinal de contas defendo o indefensável, vejo o invisível. Sinto alguma coisa? Imagina, sou da caixa... Boneca que não é Barbie e vai ser vendida nas prateleiras de Plutão (Já escrevi isso). Tenho um talento imenso para atrair quem não vale a pena e quem vai me chamar de otária. Já é difícil acreditar nos olhos e eu acredito na caneta, no papel, no que se escreve e não no que se diz. 

Me auto determino burra! Minta na minha cara, enfeite uma história... Não precisa contar a verdade, pois eu descubro! Eis um valor escondido, pois se tem algo no mundo que detesto é injustiça e apedrejamento sem causa justa! Vou atrás até porque informação é algo que se busca ou não se busca. Burrice é opcional e atualmente, ando me sentindo burra, pois alguns me tratam como tal, além de babaca, ingênua e facilmente "enrolável". Eu dou uma chance quando descubro alguma mentira e creiam, uma chance é muito para uma mentira. 

Quem nunca mentiu? Todos mentem mas existem os que assumem e tem um pingo de vergonha na cara para dizer: eu errei! Outros, tentam enrolar com novas mentiras, maiores, cada vez mais fantásticas... 


(Como disse, é porque tenho cara de otária e devo ter um eterno nariz de palhaço no meio da cara.)


Eu não perdi a capacidade de me indignar com as injustiças que cometo quando estou sem a informação correta. Não perco a capacidade de me corrigir e de pedir desculpas... Minha burrice não é tão extravagante a ponto de me cegar. Sou burra aos pedaços, pois ainda acredito nas pessoas. Sou acessível, ainda vejo bondade onde não existe. Uma mentira só é imperdoável quando é pintada de verdade e fantasia. 


Vou me apresentar diferente para deixar claro que de burra, só é aparência: Não sou burra, muito menos otária. Usava nariz de palhaço no colégio, quando o professor virava para escrever no quadro-negro, fazendo colegas caírem na gargalhada. Alguns podem me enrolar por muito tempo, eu me finjo de enrolada ! Detesto mentira que é descoberta e está na cara mas a pessoa diz que não é. Não sou boneca, não uso cor de rosa e não sou mulherzinha. Tenho maturidade... Algumas vezes mais que criaturas de cinquenta anos!  Não sou mega inteligente, sou esforçada... Como disse a burrice é opcional e sou uma criatura que se mantém informada. Fico brava quando me tratam como panaca, mas é coisa de momento até porque sou craque em nunca mais conversar com quem mostra que não me conhece.


Pedi uma prova de algo que estava rolando por aí, recebi, conferi... A mentira é uma merda e plágio é roubo. Escrevi diversas vezes sobre o assunto, incluindo o meu artigo na Revista Cultural nro. 7. 

Você que faz plágio, fique sabendo que arte não se colhe por aí... Arte é algo que alguém pensou! Dizem que tempo é dinheiro, mas digo que dinheiro é o intelecto, a poesia, a literatura, a cultura enfim.Tudo aquilo saído do esforço de alguém em criar.Valorizo a arte alheia tanto quanto o trabalho de um médico! Me indigna saber que duvidei de um plágio óbvio, pois amigos, é fácil comprovar. Delete da internet... Não some, pois está ali, em cache! Corram plagiadores para processar o Google, ele que faz questão de nos lembrar do que já escrevemos.


Plágio e mentira andam juntos... Sempre desconfie das fantasias e do "demais". Somos todos seres humanos com defeitos e qualidades, temos capacidade de errar e acertar... Ninguém é perfeito! A mesma capacidade de falar mentira e de falar a verdade... O que difere os indivíduos é o momento que verbalizamos o que queremos. O que você tem a ver com isso tudo? Tudo! Todos nós temos a ver com isso, afinal de contas a internet não é terra de ninguém como alguns pensam. Isso que escrevi hoje, já foi escrito muitas vezes de outras maneiras por diversas pessoas... Nunca é demais lembrar! 


Vou deixar uma poesia que escrevi faz tempo e cabe aqui, nesse momento: 

A Ponta da Verdade



A saliva se faz pó
Na boca ungida da santidade
Que com piedade
Liberta a raiva de quem ministra a extrema unção
Da unha e carne...
Mas não liberta a própria vaidade.


O céu e o inferno
Andam juntos de mãos dadas
E não precisa haver tapas na cara
Para se perceber a aberração nos corpos
A perversão dos sentimentos
A deturpação nos olhos de quem prega a moral
... Velhos constrangimentos.


O verdadeiro malfeitor
É quem omite os próprios erros
Coloca toalhas encharcadas sob o meio termo
Esconde sua cara amassada
Para não “ferir” segundos e terceiros.


E na bondade dos incrédulos beatos
O mundo se faz a girar
Na ponta da mentira existe a caridade
De quem decide qual verdade vai te contar.

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