28 de ago. de 2009

Redes Socias - quiqui é?




Social Network Sites: A Definition

We define social network sites as web-based services that allow individuals to (1) construct a public or semi-public profile within a bounded system, (2) articulate a list of other users with whom they share a connection, and (3) view and traverse their list of connections and those made by others within the system. The nature and nomenclature of these connections may vary from site to site.

Nós definimos a sites de redes sociais como serviços baseados na Web que permitem aos indivíduos (1) construir um perfil público ou semi-público dentro de um sistema limitado, (2) articular uma lista de outros usuários com quem eles compartilham uma ligação, e (3) ver e percorrer a sua lista de ligações e aqueles feitos por outras pessoas dentro do sistema. A natureza e nomenclatura dessas conexões podem variar de local para local.

As redes sociais não são coisa nova nem surgiram com o advento do computador.

Antigamente havia uma troca de cartas intensa, principalmente entre adolescentes, que buscavam assim uma troca de conhecimento (muitas vezes em dinheiro, páginas de jornal, etc). Me lembro até hoje de uma jovem grega com quem me correspondia lá por mil novecentos e bolinhas, de nome Sophia Paparistodolou. Não lembro do nome do serviço, mas era bem interessante e não deixava de ser uma rede social, já que muitos se correspondiam dessa maneira.

Outra rede social, mais antiga e mais organizada - por isso mesmo chegou aos tempos da internet e soube fazer uso dela -, é aquela a criar Micronações. Pessoas de interesse comum formam Nações fictícias (mesmo havendo casos de algumas que procuraram se proclamar como pertencentes a estas como novos cidadãos por meio legais) e passam a se relacionar em um ambiente virtual.

Depois de 1990, com a popularização da internet, as redes sociais caíram no gosto do povo, iniciando com o mIRC e o ICQ, passando depois pelos chats e forums, até chegarmos a hoje em dia ao Orkut, Myspace, Facebook, Ning, etc. Mais recentemente, o Twitter aparece como um novo estilo de comunidade de aceitação rápida, assim como seu estilo de troca de idéias fast-food.

O importante é notar que o motivo principal da utilização de redes sociais é basicamente a troca de conhecimentos, de informações e de ideias, algo que a internet proporciona com rapidez.

Mas e conteúdo gerado nessas comunidades (redes) é bom? Funcionam dentro dos princípios para os quais foram criadas?

Eu pessoalmente não gosto de fazer parte de comunidades. O que mais se vê são carinhos estranhos (muito miguxo) e aproximações indevidas, principalmente sobre as mulheres (linda desse jeito e ainda escreve bem...- vai me dizer que nunca viram esse tipo de coisa?). Além disso, a convivência entre tantas pessoas que se interessem pelo mesmo tópico gera conflitos. Como se fossem partidos políticos, criam-se facções que acabam umas contra as outras. Isso não é sadio. Mesmo tendo já participado de várias (cheguei a Sysop do Help Desk internacional da Microsoft, à época dos chats) e mantendo uma de nossa Editora, minha preferência ainda é o email direto.

Esta semana escrevi que sobre o salseiro da Xuxa no Twitter. Para mim esse é um caso emblemático do que é a depravação de um meio de comunicação. A moça defendeu a filha (UMA CRIANÇA) e logo aparecem os mal educados de plantão para atacar, fazendo uso de palavrões, de abusos da privacidade, da baixaria mesmo. Lembram dela naquela filme onde tem lá suas sacanagens com uma criança, mas endeusam e criam várias - VÁRIAS - comunidades onde louvam Micheal Jackson, pedófilo de carteirinha. Contraditoriamente hipócrita. Não sou fã da Xuxa. Não gosto do que ela faz. Mas uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.

Querem ver a burrice? Entrem neste blog, que me parece que foi um dos primeiros a divulgar que Xuxa entraria na Justiça contra o Twitter. Leiam com calma até o final do texto. Depois leiam os comentários. Sabe o que significa? Ninguém lê o que se escreve. É a pressa a serviço da desinformação na internet.

Nosso povo é um povo amigável: ofendem uns aos ídolos dos outros e mutuamente. Esquecem que nada do que está escrito na internet se perde e entre print-screens e ctrl+c, alguém acaba se sentindo lesado e vai à Justiça, onde finalmente o herói anônimo, paladino da falta de educação e da ausência de compostura acaba se dando mal. Ainda são poucos os casos, mas se tudo der certo ainda teremos uma legislação efetiva para esses casos ocorridos no ciberespaço.

O Twitter é um bom exemplo de rede social que veio para ficar, como ocorreu com o Orkut, tomado por brasileiros (62%). E pelo que está dando a entender, 140 caracteres é a medida exata da inteligência de muitos que o frequentam.

Não sou saudosista ao ponto de querer voltar aos tempos da correspondência como meio de troca de informações, mas que era mais saudável, ah...isso era.


  1. PS: Homer e Burnns não tem nada a ver com este texto.
  2. PS: Afinal, alguém achou o Belchior?


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