Muito se diz sobre a falência do Rock nacional, que teve seu ápice nos anos 70 com Casa das Máquinas, A Bolha, Bixo da Seda e outros. Nosso "movimento rock´n roll" começou bem antes, pois Celly Campello era sim roqueira, dentro dos moldes da época (como a Jovem Guarda, diga-se de passagem). Depois vieram os adoráveis anos 80 (para quem viveu essa época) com Titãs, Plebe Rude, Ratos do Porão e tantos outros.
Mas e hoje? Esporadicamente se ouve falar de alguma banda que levante a bandeira do real, crítico, debochado, estiloso e eterno rock. Se você for se ligar no que toca nas rádios comerciais então...
O rock gaúcho tem estrada e tem vertentes radicalmente diferentes que vão de Wander Wildner (ex-líder dos Replicantes) até Bidê ou Balde e Cachorro Grande, passando por TNT, Ultramen e várias outras. O rock gaúcho tem sotaque e Minha Irmã de Portugal é uma banda que leva a sério todos os preceitos que mencionei no parágrafo acima.
Formada em Vera Cruz, interior do Rio Grande, a banda que é formada por Maurício Fernando Hoff (voz e guitarra), Matheus Wink (baixo) e Felipe Raddatz (bateria) acrescenta uma pitada apimentada ao cenário gaúcho. Com um álbum lançado e trabalhando no segundo, o som da banda é equilibrado e com levadas para distribuir ao longo do dia, de acordo com a vontade do ouvinte: dá para relaxar, agitar, se divertir. Os caras mandam bem tanto na música quanto nas letras e é uma das opções para marcar no caderninho e um dia contar para os amigos que você conhece o som dos caras sim, desde antes deles estourarem pra valer nas melhores casas do ramo. E estão aí provando que o rock não morreu...
Ouça e assista "Pode Crer Que Sim":
Ouça e assista "Pode Crer Que Sim":
E tem mais muito mais para você ouvir:
Continue seguindo a banda:
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