30 de jun. de 2010

crua

Busco verdades em muitas paragens
Cavando os alicerces da iniquidade
Tolos, decrépitos, sonsos, aqueles
Refastelando-se da luminosidade
O sol, acobertando o cretinismo
Com a luz forte, cegando vontades
Confortavelmente banhando-se
Covardemente escondendo-se
No fogo de suas vazias vaidades
Afundem-se na lama escura, crua
Pegajosa e fria companhia, sua
Deixa que te cubra a pele nua, seja
Sente o prazer dos movimentos
Sórdida humanidade e seus lamentos
De bondade resta a imensa ruptura
De alianças antigas, a fome, tortura
Querem a verdade?
Ela é suja, ausente e carente
Faz temer a mais brava das gentes
Usando a loucura como gerente
Faz emudecer o peito, ausente
O mal  soberano, um mal humano
Insano, profano, absurdo, leviano
Todos os conceitos impuros
Daqueles que tem na mão,
Tua alma.Que existiria, se não fosse mentira


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2 comentários:

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