24 de fev. de 2010

A pena - Então... Voltei!

Algo muito difundido no Brasil e que faz parte de diversas pessoas é a "pena". Sim, a pena de alguém, a pena de algo, a pena de alguma situação, a pena da sociedade. Penso eu, que deveríamos institucionalizar a pena no Brail, ficaria muito mais honesto de se engolir.
Algumas pessoas tem pena dos outros, pena da miséria de determinado indivíduo, da falta de grana e por sentirem pena, emprestam dinheiro, fazem doações... Pois a pena faz parte do ser humano, e todos esperamos que alguém sinta pena da gente, né? E é por causa dessa pena, que existem diversos pesos e inúmeras medidas para cada pessoa. Já escutei pessoas" letradas" dizerem que tem pena do fulano de tal que está preso. Ora bolas gente, se a pessoa está presa é porque cometeu algum crime. O coitado em questão, que está na cadeia, está sofrendo abusos, apanhando... "Eu tenho pena, é um ser humano". Pois digo afirmo, no auge do meu testemunho mais instintivo, se alguém preferir: Eu não tenho pena! Para um ser humano arrancar algum sentimento de pena dessa que vos escreve, ele precisa ser um "estrupiado", precisa ter sofrido alguma atrocidade, precisa estar desamparado pelo Estado, precisa não conseguir caminhar ou mesmo pegar os objetos com a mão. Não tenho pena de quem está na cadeia, não tenho pena de quem rouba, não tenho pena de quem mata ou estupra, não tenho pena de quem é burro... Eis minha questão.
A pena de determinado indivíduo pode sugerir que o malandro é um louco, maluco que não tem consciência de seus atos, e pode passar 40 anos mas nunca vou aceitar que todos são um pouco louco. Ter um problema mental, requer tratamento, agora o indivíduo que rouba faz e acontece e no resultado o povo diz: "Coitado, ele está louco! " Merece uma" tunda " de cinta; tanto o indivíduo como os que o proclamam coitado e louco.
Digo que não tenho mais pena, pois para cada atitude de crueldade, covardia e doses homeopáticas de absurdo, existe sempre um imbecil ( é essa palavra mesmo) para dizer: "tenho pena, do coitado"
Canso de dizer que não suporto o povo que se faz de incapaz por vontade própria. Há que se ter revolta com esse povo que não mexe a bunda para fazer nada. Há que se gritar mesmo, para que a pessoa não siga na vida da burrice e se torne ao menos um ignorante que pesquisa. Não tenho pena de pessoas com mais de 15 anos que são incapazes de fazer qualquer coisa útil, eu teria pena se essa pessoa com mais de 15 anos, fosse incapacitada de fazer algo pois não tem pernas, pés ou mãos.
Para não perder o costume, não tenho pena do povo que está ficando pobre. Quem vota e escolhe seus governantes é o próprio povo: sou eu, és tu, somos nós! Não votei nesse desgoverno completo do Brasil, por sinal quando a Presidência de fato for " desocupada" da ocupação de quem legisla em causa própria, farei uma festa pessoal e interior. Por dentro darei imensas gargalhadas de satisfação e esperarei o próximo partido salvador ou mesmo o big salvador desgovernar novamente o Brasil. O povo espera salvação... Cidadão existe muito pouco, o que existe são torcedores, tanto do futebol quanto das Olímpiadas, quanto de partidos. Logo, não tenho pena de ninguém.
Minha única pena nesse momento é a esperança vazia que algo vai mudar, com as promessas iguais de anos atrás com os mesmos rostos de sempre... Com as mesmas fórmulas erradas. Tenho pena também de um homem de mais de 45 anos que vende raspadinha no centro de minha cidade, não tem os pés nem as mãos está sentado em uma cadeira de rodas, mas está trabalhando, realmente dessa situação eu tenho pena!

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Voltei pessoas! Tenho medo de abrir meu google reader, porque existe mais de mil postagens por lá kkkkkkkkkkkkk Essa semana leio os blogs de todos meus vizinhos de blog :D

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Opinião - Letícia Losekann Coelho


Para todos, meu abraço!



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